Carta de Princípios
Núcleo Rondônia da ABRAPSO
Quem somos?
Somos uma entidade sem fins lucrativos, não governamental, não partidária e laica, constituída por estudantes, profissionais e professores do estado de Rondônia interessados nas temáticas relativas à psicologia social, em sua interface com o contexto da Amazônia. Contexto este marcado por idiossincrasias e distâncias com outras regiões do país, mas com inúmeras similaridades e proximidades diante das desigualdades sociais vigentes no país, que demandam o olhar e a atenção socialmente comprometida da psicologia, enquanto ciência e profissão, e das demais áreas afins.
Nossos princípios
Defesa às populações que vivenciam desigualdades sociais e/ou processos de discriminação, sejam relativos ao gênero, à identidade étnico-racial, ou outros, pautados na compreensão da dialética exclusão/inclusão;
Luta contra os sofrimentos ético políticos e à violação de direitos humanos;
Não neutralidade – compreensão do compromisso político implicado em nossa atuação como pesquisadores, profissionais, professores e estudantes na luta contra a desigualdade social e à violação de direitos humanos;
- Interdisciplinaridade – pautamo-nos na compreensão de que a psicologia é incapaz de isoladamente promover a compreensão da realidade social e de sua transformação. Somente o diálogo com outras áreas do saber poderá promovê-las;
Respeito e defesa à diversidade étnico-cultural das populações da Amazônia: quilombolas, ribeirinhos, povos da floresta, populações tradicionais, indígenas, populações rurais, entre outros;
Respeito e defesa à diversidade de identidade coletiva e individual;
O que pretendemos?
- Promover discussões e a democratização de informações entre a comunidade acadêmica e outros setores da sociedade sobre temáticas pertinentes a luta contra a desigualdade e o preconceito;
- Promover o debate e conhecimento sobre políticas públicas no campo social e lutar por espaços de participação nos conselhos e no planejamento de políticas;
- Planejar e promover ações de enfrentamento às práticas discriminatórias e de violação de direitos;
- Apoiar ou construir ações que promovam a conscientização;
- Fomentar eventos científicos (apoiar a divulgação de pesquisas) e de integração entre comunidade científica e sociedade em geral;
- Apoiar movimentos sociais, organizações coletivas, comunitárias e não governamentais que defendam causas convergentes às temáticas que defendemos;
- Apoiar e promover ações junto com populações amazônicas – ribeirinhos, quilombolas, indígenas, povos da floresta, rurais, entre outras (populações tradicionais) para fortalecimento de sua identidade cultural e a garantia de seus direitos.